terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Rolls-Royce coloca SUV para transporte de hóspedes em hotel

Unidade do Rolls-Royce Cullinan levará hospedes de hotel nos Alpes Franceses para estações de esqui; conversível Dawn também será usado em ação da marca

Cullinan é primeiro SUV da marca | Foto: Rolls-Royce/Divulgação

É comum que os hóspedes de hoteis luxuosos tenham alguns benefícios, como usar o serviço de transporte do próprio hotel para alguns deslocamentos nas redondezas. Mas quem se hospedar no luxuoso Hôtel Les Airelles, nos Alpes Suíços, irá circular em algo bem especial. O resort colocou à disposição dos hóspedes um Rolls-Royce Cullinan para levar e trazer os abastados convidados das pistas de esqui às dependências do hotel.

O utilitário de luxo ficará disponível durante a temporada de esqui, entre 18 de fevereiro e 10 de março. O Cullinan vai fazer par com um conversível Dawn, que será usado para deslocamentos em estradas pavimentadas.

Clientes exclusivos da Rolls-Royce

O Les Airelles foi o local escolhido para o modelo ser exibido a potenciais compradores. A Rolls disponibilizou até uma suíte especial para quem quiser configuar um Cullinan a seu próprio gosto.

Uma diária no hotel pode custar até 7 mil libras, quase R$ 35 mil em conversão direta. Certamente o Les Airelles abriga o tipo de cliente almejado pela Rolls-Royce, e que pode pagar por um.

O modelo de alto luxo parte de R$ 4,4 milhões no Brasil. O Cullinan tem carroceria de alumínio e motor 6.75 V12 biturbo, capaz de gerar 567 cv de potência e torque de 86,7 mkgf. O conjunto leva o super SUV de 2.660 quilos até os 250 km/h limitados eletronicamente. A marca não revela o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h.

Fonte: Estadão

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Um tipo de som para cada tipo de hotel

A agência Isobar, do grupo Dentsu Aegis, desenvolveu uma ação baseada em músicas para as marcas de hotel Ibis, que pertencem ao grupo francês Accor

Luis Thunderbird, ex-MTV, é o apresentador da ação

A agência Isobar, do grupo Dentsu Aegis, desenvolveu uma ação baseada em músicas para as marcas de hotel Ibis, que pertencem ao grupo francês Accor. Sob o comando de Luiz Thunderbird, que ganhou fama como VJ da MTV, nos anos 1990, a ação propõe diferentes experiências musicais para as três bandeiras de preço de entrada: Ibis Budget, Ibis e Ibis Styles. Os vídeos da ação, que recebeu o título Sente Esse Som, serão exibidos nos canais digitais da marca e foram gravados nas próprias unidades dos hotéis.

Em uma unidade Ibis Budget, por exemplo, a proposta foi da “silent party”, ou festa silenciosa, em que cada pessoa usa um fone de ouvido, dançando ao som da canção que preferir.

Na bandeira Ibis, o conceito foi a de uma experiência musical 360 graus: a youtuber Maju Trindade foi convidada a escutar o som de diferentes instrumentos, usando uma venda. No Ibis Styles, a blogueira Magá Moura foi desafiada a viver uma experiência: usou um equipamento especial que captou as mudanças de suas frequências cerebrais conforme as músicas que eram executadas.
     
Por: Fernando Scheller | Fonte: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Ctrip investe em fabricante de robôs para hotelaria

Yunji Technology tem robôs em 500 hotéis na China

A era da robótica e da Inteligência Artificial parece não ter volta na hotelaria. Da segurança ao room service, passando ainda pelo atendimento aos clientes, o equipamento vem se disseminando no setor. De olho nesse movimento, a Ctrip anunciou esta semana que aportou recursos na Yunji Technology, fabricante de robôs baseada em Pequim. A soma total de investimentos não foi divulgada.

A Yunji Technology produz robôs para uma ampla variedade de indústrias, incluindo a hoteleira. Hoje, a companhia tem mais de unidades operando em mais de 500 hotéis no mercado chinês. De maneira geral, são programados para executar duas das três tarefas citadas no início do texto: room service e concierge.

Além disso, a empresa chinesa tem clientes em vários outros países. Segundo a Yunji Technology, os robôs também estão em operação em hotéis no Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Tailândia, Arábia Saudita e na América do Norte.

Ctrip e Inteligência Artificial

Em comunicado, a Ctrip informou a negociação integra os esforços da empresa na área de Inteligência Artificial. Mais ainda, o acordo prevê também ampla colaboração entre as duas empresas. O objetivo é “promover soluções e aplicações inteligentes para a indústria de hospitalidade”.

Um dos projetos em andamento é o “Easy Stay”, com lançamento programado para março. O serviço permite que reservas realizadas por meio da OTA chinesa e de outras plataformas tenham verificação de identificação automatizada para agilizar o check-in nos hotéis. Já as chaves seriam emitidas e obtidas por meio de quiosques de autoatendimento.

A OTA chinesa disse que tem atualmente 8 mil engenheiros trabalhando no desenvolvimento desse e de outros projetos. Segundo a Ctrip, todos os esforços estão voltados para tecnologias na área apelidada como ABC (Artificial Intelligence, Big Data and Cloud Computing).

Por: Vinicius Medeiros | Fonte: Hotelier News

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Hotelaria testa recurso de tradução em tempo real do Google Assistant

Na Consumer Electronics Show (CES), o Google apresentou novas funcionalidades do Google Assistant, caso do intérprete em tempo real


Ainda na feira, Hyatt Hotels anunciou o desenvolvimento de um projeto piloto. Além disso, durante o evento, a área de concierge do Caesars Palace, em Las Vegas, e do Dream Downtown, em Nova York, fizeram demonstrações da funcionalidade.

Com novo recurso, basta falar "Ei, Google, seja meu intérprete francês" para iniciar o Interpreter Mode e obter traduções para ajudar nas conversas. Segundo o gigante de tecnologia, a funcionalidade será oficialmente lançada nas próximas semanas nos dispositivos do Google Home e Smart Displays.

O interesse da hotelaria pela nova funcionalidade parece bem óbvio – e é ainda uma das tendências no setor. A tecnologia pode ajudar os hotéis a atender aos viajantes internacionais, melhorando sua experiência de hospedagem. A ferramenta será lançada com a capacidade de traduzir dezenas de idiomas, como chinês, francês, inglês e japonês.

Google Assistant: Hyatt Hotels

O projeto piloto da rede norte-americana está sendo realizado no Hyatt Regency San Francisco Airport, na Califórnia. Para usar a solução, os hóspedes deverão identificar seu idioma nativo na tela inicial do Google Home em seus apartamentos. A partir daí, a equipe do hotel poderá dialogar com os clientes de outros países conversas traduzidas pela funcionalidade.

"Na Hyatt, vemos a tecnologia como uma maneira de melhorar as conexões humanas entre nossos hóspedes e as equipes dos nossos hotéis”, diz Alex Zoghlin, diretor global de Estratégia, Inovação e Tecnologia da rede americana. “Como o turismo internacional continua crescendo, a implementação de soluções como o Interpreter Mode garante que as necessidades desses viajantes permaneçam no centro de nossa estratégia de inovação”, completa o executivo, em comunicado divulgado na imprensa.

Principal feira de tecnologia do mundo a CES 2019 foi encerrada semana passada, em Las Vegas. O encontro foi palco para o lançamento de produtos e serviços para diferentes setores. Uma novidade que chamou bastante atenção foi o BreadBot, robô autônomo capaz de produzir mais de 200 pães por dia.

Abaixo, veja um vídeo (em inglês) que mostra como a nova funcionalidade funciona.


Por: Vinicius Medeiros | Fonte: Hotelier News

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Hard Rock apresenta conceito de novo hotel no Japão

Renderização do Hard Rock Japan's World-Class Entertainment Resort | Foto: Divulgação Hard Rock Tomakomai

O presidente e CEO da Hard Rock Internacional, Jim Allen, anunciou durante o Integrated Resort Showcase de Hokkaido, um modelo em larga escala do World-Class Entertainment Resort do Hard Rock Japan.

O projeto inclui um hotel em formato de guitarra, teatros estilo Broadway, um monotrilho vindo do Aeroporto Internacional de Chitose, o Four Seasons Resort, o centro de bem-estar e mais de 20 mil metros quadrados para o espaço de varejo e jantar.

O projeto também conta com uma experiência única, uma área onde é possível interagir com a aldeia Ainu. Essa parte do projeto foi pensada em prol da conscientização dos visitantes quanto a presença de indígenas na região.

Além disso, também foram anunciadas algumas parcerias importantes para a empresa, sendo elas:
  • New York Yankees;
  • Four Seasons Hotels and Resorts;
  • NEC;
  • Hall da Fama do Rock n' Roll
  • e Nederlander Worldwide Entertainment.
Allen também anunciou sua participação no famoso Sapporo Snow Festival de Hokkaido, que celebra 70 anos. Para comemorar, o Hard Rock Japão está construindo uma escultura de neve do famoso astro do rock, Hatsune Miku, com altura equivalente a quatro andares.

O CEO do Hard Rock também desejou sucesso para o recente parceiro da empresa, Hokkaido Consadole Sapporo Professional Soccer Club, liderado pela CEO Yoshikanu Nonomura.

Por: Isabella Tagliapietra | Fonte: Panrotas

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Fohb se alia à Equipotel para eventos conjuntos em 2019

Orlando de Souza, presidente do Fohb | Foto: Emerson Souza

O Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), e a Reed Exhibitions, responsável pela Equipotel, acertaram uma parceria para atuação coletiva no ano de 2019.

O acordo prevê, por um lado, que o Fohb realize encontros de executivos da Equipotel com CEOs das redes hoteleiras associadas da entidade, além de disponibilizar toda sua estrutura de comunicação para promover a edição regional e nacional da Equipotel, feira especializada em hotelaria.

Em troca, os organizadores da Equipotel apoiarão todos os eventos do Fohb e apresentarão, durante as reuniões com os executivos dos grupos hoteleiros, todas as novidades do setor. Isso inclui apoio à 2ª edição do Fórum Nacional da Hotelaria e ao 4º Encontro Corporativo de Compras, que acontecerão na capital paulista em 2019.

“É de extrema importância para o fortalecimento e sucesso da Equipotel caminhar em conjunto com o Fohb. Através desta parceria vamos intensificar nossas relações com o público visitante do evento, promovendo encontros e muito conteúdo para o setor", argumentou a gerente de produto da Equipotel, Thaís Faccin.

“O crescimento da hotelaria depende obviamente de fatores macroeconômicos, como desoneração tributária, redução da burocracia e ajustes em leis, mas é imprescindível que a indústria esteja abastecida de estudos, conteúdos e encontros comerciais, ações que nós e a Reed Exhibitions Alcantara Machado promovemos durante todo o ano" avaliou ainda o presidente executivo do Fohb, Orlando de Souza.

Por: Leonardo Ramos | Fonte: Panrotas

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Especialistas dão dicas para evitar problemas com a hospedagem nas férias

O setor de hotelaria registrou alta de 13,6% em número de queixas no último ano. Somente no caso de 20 hotéis, as reclamações subiram de 4.526 para 5.144


Passagens, malas, translados… Viagens nem sempre são apenas para descansar, mas, seja a negócios ou a passeio, há o momento em que o turista só quer deitar na cama do hotel e relaxar. Pelo menos é o que esperam aqueles que contratam um serviço de hospedagem enquanto estão longe do lar. Acontece que o sossego pode ir por água abaixo quando as empresas descumprem o combinado ou, de maneira displicente, deixam que situações aborreçam os usuários.

Os incômodos podem ser os mais variados, desde a reserva não computada no sistema da hospedaria, até os mais graves, como o furto de objetos nos quartos. Via de regra, o hotel responde por todos os danos causados aos hóspedes, exceto quando observada a postura não diligente do consumidor ou casos extraordinários de incidentes naturais.

Entre 2017 e 2018, o setor de hotelaria teve alta de 13,6% em queixas, segundo dados da plataforma Reclame Aqui. A quantidade de queixas subiu de 4.526 para 5.144, levando em consideração os 20 hotéis líderes de insatisfação. Ficaram fora da contagem os sites de intermediação de reservas.

Quando a contratação do serviço acontecer diretamente com a prestadora, ela será a única a responder pelas falhas. Entretanto, se o consumidor optar por usar empresas intermediadoras, como é o caso de sites de reserva, tanto o hotel quanto a moderadora terão competência para reparar os danos. A atenção nos termos contratuais é essencial para saber quais empresas estão envolvidas no processo de venda dos produtos e a quem o consumidor deverá recorrer, em possíveis problemas.

Durante a lua de mel e com o cronograma apertado na maior cidade da África do Sul, Thaís Rabelo, 26 anos, tinha apenas um dia para conhecer Joanesburgo, ao lado do marido. Com a reserva do hotel feita por meio da internet, o casal fez o check-in e tudo parecia estar dentro das conformidades, a surpresa veio quando eles entraram no quarto. “Fizemos a reserva para uma acomodação dupla, mas, quando chegamos, vimos que havia apenas uma cama de solteiro. Tivemos de descer, com todas as malas e tentar resolver com o atendente”, conta.

O único dia que o casal teria para turistar foi gasto na extensa negociação com o hotel, que informou não ter outra acomodação nas características contratadas. “A gente passou boa parte da tarde, que teríamos para passear, nessa tentativa. O pior é que o atendente não nos tratou com cortesia, estávamos em outro país, tentando a comunicação em outro idioma e tudo ficou bem difícil. Nós dois no hall, com as malas na mão até nos arrumarem outro quarto”, lamenta a servidora pública.

Em outra viagem, Thaís passou por uma chateação durante férias no Rio de Janeiro. O local descrito no site era de difícil acesso, o motorista contratado precisou dar muitas voltas até encontrar. Após cerca de uma hora buscando o endereço que estava incompleto na descrição, o casal chegou ao destino e acomodou-se na suíte escolhida. Novamente, foram surpreendidos no interior do quarto. “Depois de alojados, fui tomar um banho, e o chuveiro não funcionava. Ligamos para a recepção e informaram que não havia nenhum quarto disponível. Tivemos de esperar por mais de uma hora para que nos encaminhassem a uma hospedagem parceira”, lembra.

Simone Magalhães, diretora adjunta de apoio à advocacia dos consumidores do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (Brasilcon), explica que o fornecedor deverá reparar o dano imediatamente. “Espera-se que o fornecedor repare integralmente a falha ocorrida por sua ingerência. No caso de Thaís, o hotel e a intermediadora poderiam atender à demanda frustrada. O consumidor tem liberdade, mas indica-se procurar o que for mais cômodo primeiro”, sugere.

A diretora alerta que algumas precauções devem ser tomadas antes de fechar um acordo. “Nós orientamos o consumidor a ficar atento às previsões do contrato e às características do produto que ele está adquirindo. Verificar se, no site, há as descrições do que o fornecedor oferece.”

Cuidados antecipados

Em primeiro lugar, é fundamental que o consumidor faça uma busca na internet sobre a empresa que deseja contratar. Pesquisar os sites governamentais, como a plataforma Consumidor.gov. Há também portais destinados a acolher reclamações, como o Reclame Aqui. Todos podem indicar como é a conduta do fornecedor.

É isso o que indica Lívia Coelho, representante da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste). “Pesquisar a reputação de qualquer serviço que o consumidor deseja contratar é muito importante. Conversar com amigos que já utilizaram os serviços da empresa e verificar a página do Tribunal de Justiça, para ver se há problemas jurídicos anteriores”, orienta.

Guardar todos os registros do acordo é primordial para garantir segurança na execução do contrato. “Depois de decidido pelo serviço que vai contratar, é bom que tire um print da tela da oferta, guardar os e-mails de confirmação e os comprovantes e recibos. O consumidor também deve ficar vigilante se está tudo certo com a sua reserva. Ele pode ligar para o hotel e confirmar os dados da compra”, ensina Lívia.

Mesmo que com uma postura atuante e fiscalizadora, se o consumidor tiver um problema com o serviço de hospedagem, é indicado que ele alerte os órgãos de defesa e também, que ele expresse sua insatisfação nas plataformas que avaliam a qualidade dos serviços prestados por empresas. “Deixando sua reclamação registrada na internet, outros consumidores terão acesso às informações importantes durante a decisão de quem contratar. Quanto mais pessoas demonstrarem o inconformismo, maior será a pressão sofrida pela empresa que comete os abusos”, explica a representante da Proteste.

Por: Erika Manhatys* | Fonte: Correio Braziliense
*Estagiária sob a supervisão de Guilherme Marinho (especial para o Correio)